sábado, 24 de março de 2012

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“Mas só me explica como funciona isso de não se importar… De esquecer em tão pouco tempo, momentos que até ontem eram considerados eternos. Me explica isso de deixar de amar, sabe? Porque eu simplesmente não entendo. E nada tem a ver com conseguir ou não, mas sim com não querer… Não querer por saber que não vou conseguir. Quais outras pessoas irão ocupar o teu espaço no meu dia a dia? Quem, além de você, será capaz de me fazer acreditar novamente em algo tão incerto? Tão… Inseguro. Diga-me: você já encontrou alguém que te faça tão bem quanto eu te fazia? Alguém que consiga consertar todos os seus problemas? Alguém que te atenda seja às três da manhã, ou às três da tarde, mesmo que seja para te ouvir fazer as mesmas reclamações de sempre? Você andou procurando por qualquer um que te faça ao menos relembrar de todos os segundos em que passamos juntos? Porque eu já te aviso para nem perder tempo. Não existe outro alguém. Não existe ninguém que se preocupará tanto com você como eu.”
— Diego Lopes 
A porta sempre estará aberta para você. Você vem, bagunça um pouco a minha vida e vai embora quando bem entender. Então eu adapto minha rotina sem a tua presença. Vou arrumando aos poucos tudo aquilo que você deixou fora do lugar, completando cada espaço do meu dia com algo que se aproxime a ti. Quando todo esse processo estiver prestes a se concluir, lá estará você, pronta para me confundir mais uma vez.
— 
Diego Lopes 

 

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