Pelas ruas da cidade pessoas andam no vai e vem
Vem o cair da tarde, vão nos seus passos como reféns
De uma vida sem saída, vida sem vida, mal ou bem
Pelos bancos desses parques ninguém se toca sem perceber, Que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer,Que há sempre um novo dia, a cada dia, em cada ser
Não é preciso uma verdade nova, uma aventura
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno.E dar as mãos, e dar de si, além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo...
A qualidade de poder viver vida vida,
Vida, vida.